Paroles de 'Djeje' par Gegê

Olha lá olha lá us inimigo tão chegando
Olha lá olha us inimigo tao chegando

De lá do reino de adjá até cá pra falá
Sem mosca ramelá sem deixa faiá
Conhecimento de ifá
Origem yorubá
Na fé de quem baté o pé
Serpentes de dahomé
E pra quem fica... Inté
Vou ki vou ligeiro
No admirável mundo novo
Eu sou um forasteiro

Um estrangeiro legítimo
Tipo estranho no ninho
A gargalhada estridente
Que vai abrindo os caminho
Desmascará zé povim
E a pm africânder pede resgate
Apartheid porque chegou black panther

Gosto de sangue na boca
Mente a milhão ira loka
Se us preto fosse cobrá
Vários subiam de toca
Aquartelados com medo com cu na mão no mó gelo
Era sem boi sem arrego
A retomada do reino
Pensa o escândalo
Uns preto misturado tipo bando
E eles gritando
Us inimigo tão chegando

A horda gans, agonis
Uns saluvás uns mahins
De gana, togo, benin
Chegou o vodú ashanti
Hoje aqui somou preto luiz
Ao parça gegê
Formou-se o clã, a força é de nanã
A nação djejê
Nascente pra banhá
Bons pés pra caminhá
De cá o clã tem ilê
Djedje

Banhei com o sol que guia a história
Pra caminhar do atlântico até cá
É amor e ódio pá clarear
Com fé de ifá remanescente
Fun fun vadio cativo
Da liberdade do século vinte e um
Nas ruas do medo um homem comum
Na camela melando o amargo da guerra com aricum
Nus gueto resistimos bando clã

Gangue banca a vida toma nois arranca
E mete micha nas tranca
Sim dus morro é o verso que entoa
O esse canto rico banzo
Coração que bate um tambor em pranto
É amor sem flor na crua vida dura nua
Pois lambuza o pé na lama quem ta na chuva

Segura na berlinda madiba assata e rosalinda
O sonho arcaico sem esteio com arreio na vida
Na terra onde o dono nunca chora o alheio
Cantar o sonho da passagem é corriqueiro
É pelo ontem pelo hoje e amanhã
Do clã de almas sãs

Que venham os ventos de oyá em noites vãs
Que reinem no caminho filhos de homens da guerra
Nativos da vida livre na paz sem miséria
Nascente pra banhá
Bons pés pra caminhá
De cá o clã tem ilê
Djeje