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Refrão:
Teatro, teatro, teatro da vida...
Histórias da arte, arte que é vida... Teatro da
vida...
Teatro, teatro, teatro da vida...
Bandida falida, falida bandida... Teatro da vida...
O holofote é a lua com seu jogo de estrelas...
A imensidão desse mundo é o palco e Deus dita a
cena...
Platéia que submissa assídua não falta uma...
Encenação com festim, dublê coisa nenhuma...
Não a cena que supera o drama da vida dura...
Do preconceito do medo até de sair na rua...
Alvorada que indica, nova cena rotina...
Clarquete deu se inicio, o sol abre as cortinas...
Que de maneira casual vai se procedendo...
Figurantes sem amor pensamento ou medo...
Com platéia ou não sempre haverá mais cena...
Quem sente ódio ou amor sua vida e o que empenha...
Se esforça e faz o belo se tornar real...
Faz do errado o certo, faz da morte o mais belo
final...
O ator que se acho o supra-sumo e que me causa dó
Vai viajando na erva, levitando no pó...
Vertigem, miragem, paisagem me enganam...
Esbanja demência, clemência, vingança...
Andado eu paro, parando eu ando...
Meus pés me carregam, tô flutuando...
Navego, trafego, pedestre, silvestre...
Sem razão me zango, urbano campestre...
Sente se o rei e sonha com o trono...
Pensar que no futuro das ruas séria dono...
O breu de novo o palco escuro só escuto... Vai
atira...
E no desfecho morreu, porque errou a mira...
Ele não era bom menino e não fazia rapel...
Vai ser barrado na entrada do portão do céu...
Um mero grande fato encerrando o ato...
Quem sabe o valor da vida, sabe a dor que trago...
Nas mais corretas linhas tortas no fechar das
cortinas...
Primeira parte fim, teatro da vida...
Refrão:
Aê maluco... Esteja preparado...
E seu ouvido... No rádio grudado...
O lance é um suspense, logo um culpado...
Dia de caça ou caçador quem é candidato...
Olha a mocinha, um primor um amor...
E o mocinho tão bondoso lhe traz uma flor...
Ela corre perigo, ele é visado...
Nessa história sobressai o que e mais tapado...
O maluco calculista acende um cigarro...
A nicotina em sua mente te deixa acordado...
Perto dele a mocinha sente-se indefesa...
Ao lado do seu amor sente se princesa...
Sorrateiro, ligeiro, mata e sai cabreiro...
Se descobre encobre, ótimo roteiro...
Pior que urubu, só ali filmando...
O mocinho tá esperto na dele tramando...
Ela abre a porta e sente um vento soando...
Um vulto negro ao redor, rindo te provocando...
No flagelo, indefesa começa a chorar...
E o príncipe alado vem a te salvar...
Mas o maluco e ligeiro é veloz...
Sua espada faz reinar a sua voz...
O cavaleiro corre em direção a dama...
E furioso a passos largos vai subindo a lama...
Pensa a mocinha meu herói, meu amor...
E se prepara para cena de terror...
E quem era algoz ficou parando olhando...
A rica moça tá morta, mas que mocinho malandro...
Refrão:
Vai lá vampiro, voa atrás do sangue...
Quando você consome, sente-se gigante...
Seja eficaz, surrupie a vitima...
Pois se vacila... Mais um vampiro sem vida...
O necessário em sua vida torna-se nebuloso...
Em seu terreno o supra-sumo não o vê perigoso...
Foi à procura de algo que não perdeu...
E no abraço com a morte sua alma tremeu...
E no conto da favela herói versus vilão...
Cena um bate a plaqueta... Ação...
O conto não e de terror mais escorre sangue...
E ocorrido na viela jus ao um bang bang...
E cabuloso um tanto escroto essa situação...
Ironias da vida barato louco irmão...
O rato foge do gato e o gato do cão...
Bandido dá segurança e os ?poliça? é ladrão...
Agora uns loucos amalucados pensam ser expertos...
Uma loucura censurada que até tem veto...
Uma seita esquisita envolve ele ou ela...
Abre uma roda e acende uma estranha vela...
Eu não entendo esse lance é café pequeno...
Eles matam, roubam, morrem pra ter o veneno...
Falam ter a passagem de uma viagem...
O desembarque sempre e retido na triagem...
Tem maluco que até fala com a torneira...
Não pagam a conta de água e vai pra geladeira...
Essas são as aventuras da vida bandida...
Corriqueiras acontecem no teatro...
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