Dor mar surgem
Porcos com canhões
Em missão
Velas com a cruz
Alma na intenção da maldição
Guerreiro filho Ogum
Se torna mais um preto no porões
Ratos riscam pólvora
E bum
Caem mil leões
Mais poder
E ouro
Nas vestes do pontífice
O pecado
Foi não ser igual a eles
Imagine se
No porto de Luanda
Exposto a comitiva vinda
Da nova América
E seu preço é um barril de pinga
Seda chinesa ou tempero indiano
Tratamento desumano
Animal se diz mais humano
Nos dizimando
Me diz ae mano
Quem cometeu tal pecado
Que meu povo ta pagando
Sera que Deus
Olha, sera ta la
Independente de qual
Jesus, ala, oxalá
Ignoram minha alma
Meu brilho no olhar
Pra não ser o próximo
Vende o irmão se precisa
Pretos contra pretos
Dando lucro a lusos
Confusos
Ser livre e luxo
Velho sistema e seus abusos
Mascara de ferro
Impedem a resistência
Doença
Viver já não compensa
Grilhões prendem meus pês
Me despeço do céu no convés
Esperança fico em terra
Nos tornando infiéis
Milhares como eu
Morreram no naufrágio
Ou jogados ao mar
Vitimas do contagio
Cada milha do atlântico
Dobra minha tortura
Um minuto
Dura
Dias, a cada noite escura
Da popa a proa
O choro ecoa
E não à toa
De angola pra Bahia
Pro Haiti de serra leoa
Só nos resta espera
A nova terra chegar
Banzo vai me matar
Já não consigo respirar
Por falta de fê
Não por falta de ar
La se vai meu axe
Na lágrima a rolar
Sera que os que viram depois de mim saberão
Sera que os que daqui partiram la chegaram
Sera por quantos anos vai durar
Essa tortura
O Atlântico é uma imensidão
Pra se atravessar
Ainda mais sem nada
Pra beber ou se alimentar
Condição que doí
Só de pensar
Chamar de porão
E amenizar
E humilhação
Pra sacia o cão
Europeu, doente, cristão
Aqui não existe compaixão
Só imposição de fé
A senzala o barão
E a plantação de café
Dente bom canela fina
Bom preço
Capitão do mato
Mata sem pretexto
Nego fujão
Não aceita essa vida
Rouba o alazão
E sobe a serra da barriga
O Sol forte e o chicote castiga
Feijão com restos
É o que nóis mastiga
Lembro a mãe africa
Em cada cantiga
E vou de capoeira
Pra cima dessa briga
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