Paroles de 'Zabumba, Triângulo e Sanfona' par Poeta J Sousa

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Nosso forró verdadeiro
Perdeu sua tradição
Depois da morte do nosso
Querido rei do baião
E o forró eletrônico
Tomou conta do sertão

Foi nosso Luiz Gonzaga
Que ao forró criou
O baião principalmente
Por isso ele ganhou
O título Rei do Baião
E bem famoso ficou

O Gonzagão começou
Numa sanfona tocando
E apenas um zabumbeiro
A ele acompanhando
E o povo na frente dele
Agarradinho e dançando

Portanto então foi assim
Que o nosso forró nasceu
Com sanfona e com zabunba
Depois Luiz percebeu
Que faltava um instrumento
Naquele forrozinho seu

Ele pensou e depois
Disse ao zabumbeiro
O forró só com sanfona
E zabunba, companheiro
Não é um forró completo
Não é forró verdadeiro

Vou pensar num instrumento
Pra no forró colocar
Para a música da gente
Bem completinha ficar
Só com sanfona é zabunba
Não dá pra continuar

Aí um dia ele estava
Junto com seu zabumbeiro
Tocando forró na praia
Para o povo praieiro
Fazendo o povo dançar
Pra poder ganhar dinheiro

Ali na praia ele viu
Um garotinho em pé
Cheio de muita alegria
E também de muita fé
Com um triângulo na mão
E vendendo picolé

O garotinho tocava
No triângulo pra chamar
A atenção dos banhistas
Pra seu picolé comprar
Quando as pessoas comprava
Ele tornava a tocar

O triângulo ele tocava
E depois dizia assim
Olha o picolé meu povo
Picolé que não é ruim!
Para me ajudar, gente
Comprem picolé a mim

E quando Luiz Gonzaga
Viu o garoto tocando
O seu triângulo na praia
Foi logo assim falando
Encontrei o instrumento
Que eu tava precisando

A sanfona, a zabunba
E o triângulo também
Vai dar certo pra o forró
Sem dúvida vai ficar bem
Outro instrumento melhor
Para o meu forró não tem

Aí Luiz Gonzaga logo
Um bom triângulo comprou
E um cabra pra tocar
Ele logo contratou
E o triângulo deu certinho
Do jeito que ele pensou

Luiz Gonzaga ficou
Cheio de contentamento
E disse esse triângulo
Apartir desse momento
É o marido da sanfona
Está feito o casamento

Com sanfona, com zabunba
E com o triângulo então
Luiz Gonzaga ficou
Com muita satisfação
Aí para o seu forró
De o nome de Baião

Aí outros sanfoneiros
Começarm a seguir
O exemplo de Luiz
Satisfeitos a sorrir
Fazendo assim o baião
No nordeste só subir

E por Gonzagão ter sido
Do baião o criador
Recebeu por merecer
Com carinho e com amor
O título Rei do Baião
E ele é rei sim, senhor

Portanto nosso forró
Autêntico e verdadeiro
É feito somente com
Trianguista e zabumbeiro
E a sanfona tocando
Nos braços do sanfoneiro

Mas para nossa tristeza
Infelizmente criaram
Esse forró eletrônico
E o popularizaram
De uma forma tão grande
Que o nosso forró mataram

Nosso forró verdadeiro
Que o Gonzagão criou
O tal forró eletrônico
Desoriginalizou
De modo que o forró
De verdade se acabou

No lugar do sanfoneiro
Tem é banda de forró
Com um monte de instrumento
Fazendo zoada só
E assim nossas origens
Eliminaram sem dó

A sanfona ainda está
No forró de hoje em dia
Mas tiraram o triângulo
Que no forró existia
E no lugar da zabunba
Colocaram bateria

Aí outros instrumentos
Acrescentaram também
Por exemplo a guitarra
Que muito valor só tem
Pra rock e outros ritmos
Mas pra o forró, nem, nem!

Aí o nosso bom Rei
Luiz Gonzaga morreu
Vendo o forró eletrônico
Tomando o lugar do seu
Forró que ele criou
Mas desapareceu

Mudaram até o nome
Do forró original
Chamam forró pé de serra
Um desrespeito total
Por nosso Luiz Gonzaga
Nosso rei fenomenal

Criaram também agora
Forró universitário
Que na minha opinião
Isso não foi necessário
Quem chama isso de forró
Não passa de um otario

Se acabou Luiz Gonzaga
Se acabou o baião
Hoje as festas juninas
Já não são as mesmas não
Inverteram os valores
Do meu querido sertão

Hoje o povo nordestino
Alegria não mais tem
Suspira, lamenta, sofre
E chora como neném
Pelas mortes de Luiz
E do seu baião também

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