Paroles de 'Morte Sem Lembrança (part. A286)' par Facção Central

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A lagrima escorre do rosto na madrugada entristecida
O que sobrou infelismente foi a vida
Rival da mordomia, destacado do luxo
Na condição precária tipo tio do viaduto
Daqui eu vejo tudo a rotina jorra sangue
500 cilindradas na garagem do traficante
Ladrão bem sucedido, cercado de vagabunda
Eu de tenis fudido, pagando veneno na chuva
A vida continua sente a dor da realidade
Sua ausencia aqui machuca, ai mãe sinto saudade
Passado tenebroso, inocencia do sorriso
Se foi, sem ve chega os 15 do seu filho
(mundo periculoso) sistema venenoso
Onde incentivam descarrega meu tiro no outro morro
Correndo atras de fama, estatus de bandido
E desfila com uma piranha, num carro convercivel
Segui o livro maldito sem sonha com a seleção
Me inspirei no foragido que faz da glock um avião
E o que tá na mansão exigindo do governo
Na sala do empresario se cagando de joelho
Falto meu tratamento de loco não tem volta
Atraves do meu futuro inexistente da revolta
Seguindo a sua moda sem um pingo de esperança
Quem não foi visto vai ter morte sem lembrança

Um vida sem glória, marcada pela tragetória
Sofrida, esquecida, e vinda nas periferias
Morte sem lembrança

Sonha com o que se hoje em dia o valor ta no carro
Na caneta da cadela, andando de blindado
Com medo do assalto, da sua própria cria
Do pai que assassina pra da comida pra familia
O pentacampeão me destaco dos seus negocios
Negaram a faculdade, o trampo no escritorio
Fizeram varios podios, trabalhos derivados
12 157 ladrão de banco e carro
Atras dos seus blindados, do luxo do conforto
Sai dentro do massacre adorado pelo povo
Que me propos de almoço o lixo da sua casa
Um barraco de morada alojado no meio da mata
A fome vem com a raça que viro sequestrador
O turne organizado pelo governador
Que agora se chocou com a cena de terror
Sua novela de romance viro tristeza ódio e dor
5 tiros na nuca, cuzão filha da puta
Encontro o segurança estraçalhado no meio da rua
Com grau de formatura e curso de seguro em vão
Deixo somente a roupa sem dinheiro pro caixão
Então, larguei a vitima sangrando vendo tv
Ganhei de aniversario o dvd da lg
Dei fuga de homem aranha com civil esperando o resgate
Pra se eu morre alguem me ve na reportagem

Um vida sem glória, marcada pela tragetória
Sofrida, esquecida, e vinda nas periferias
Morte sem lembrança

Vou ser lembrado pelos manos de correria
Vou ser lembrado pelos nóia de cocaina
Comprei o uniforme do time reformei a quadra de basquete
Asfaltei a rua de terra agora o caminhão do gás desce
Todo final de ano tudo por minha conta
Bebida a vontade churrasco maconha
Ja passei fome e frio
Chuva forte na favela os barraco bóia no rio
Mãe desempregada os irmão tudo pequeno
Eu de chinelo de dedo roupa zuada mó veneno
Não me deram chance não, nem pra cata algodão no campo
Varias vezes eu comi cuca com um pé de frango
Não quero a minha filha sendo a piada da classe
Ja passei por isso agora é só maldade
Imagine a cena revolver na cabeça
Varios golpes de espada (ai se for da policia vai morre hein, calma ai eu so da imprensa)
To desfarçado na bocada, só na arcada dentaria
Se for preciso troco tiro com os gambé no morro
Entro no jogo queimo vivo o reporter da globo
Sequestro bem bolado alegria de ladrão
To na campana do muleque da mansão
Hoje eu to aqui com 3 refens no cativeiro
Só no telefone querendo o seu dinheiro

Um vida sem glória, marcada pela tragetória
Sofrida, esquecida, e vinda nas periferias
Morte sem lembrança

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