Paroles de 'Órfão' par Carlos Eduardo Taddeo

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Sempre odiei meus pais quando criança
Eram dois drogados dando multa na vizinhança
Não me levavam pra escola infantil com arte visual
Ensinavam a soco o alfabeto do malabar no sinal
Me torturavam mentalmente em período integral
Vai pro conselho tutelar se chegar sem 1 real!
O Mickey na Disney Channel da minha infância
Foi uma mãe, em troca de pedras, fazendo programa
Foi um pai com gaiola fixando ossos quebrados
Por tentar passar nota falsa no tráfico
Tinha nojo das suas mãos queimadas pelo isqueiro
Das bolhas na suas bocas, da perda de peso
Olhava as roupas doadas, falta de higiene pessoal
Pensava: Quando crescer, mando os dois pro funeral!
Ingênuo, não os via como pessoas adoecidas
Viciadas estrategicamente pra se afastarem da política
Não precisavam de GCM expulsando do centro
Mas de cuidados psicológicos, medicamentos
Hoje perdoo cada surto psicótico, agressão
Por me apontarem facas, pela mania de perseguição
Hoje perdoo quando saíam pra fumar e me deixavam sozinho
Faminto por dias, pedindo comida pra vizinhos
Me envergonho por toda vez que eu respondi
Cadê seus pais?
Sou órfão, morreram quando eu nasci!

Perdoa Pai, pelo meu olhar de ódio quando se drogava
Por te pedir num caixão, quando eu orava
Se soubesse que injetam crack pra politizar e destruir
Jamais teria dito: Sou órfão, meus pais morreram quando eu nasci

Perdoa Mãe, pelo meu olhar de ódio quando se drogava
Por te pedir num caixão, quando eu orava
Se soubesse que injetam crack pra politizar e destruir
Jamais teria dito: Sou órfão, meus pais morreram quando eu nasci

Fui outro bebê que o boy deu sífilis na UTI neonatal
Que sobreviveu à incubadora, à abstinência fetal
Que nasceu prematuro, que foi pro CAPS infantil
Que teve déficit intelectual no período estudantil
Com sete, fugi de casa, aliás, da barraca
E fui morar com minha vó, que conseguiu a guarda
Detestava quando apareciam pra me visitar
Se vacilava, roubavam videogame, roupa, celular
Quem anuncia o fim da cracolândia, a mando do comércio
É o que gera enfisema pulmonar, compromete cérebro
Não é dado da Fiocruz, dizimam via cachimbo
Afetam os sentidos pra dependente não ver a sopa com vidro moído
Acordei pro mundo onde 1 a cada 2 usuários
Será barbaramente assassinado e não reclamado
O Brasil não é só o líder mundial em consumo
É o que mais mata dependentes químicos no mundo
Se vicie e não veja que os 5 mais ricos brasileiros
Tem juntos o que 100 milhões de nós tem em dinheiro
Não veja que a elite gera disputa por presídio, batismo
Escudo humano em assalto a banco coletivo
Agora sei que fumavam a droga que não foi incinerada
Porque a PF pôs no lugar, no forno, farinha láctea
Agora sei que não eram nóias, cracudos, craqueiros
Meus pais eram vítimas dos ricos genocidas brasileiros

Perdoa Pai, pelo meu olhar de ódio quando se drogava
Por te pedir num caixão, quando eu orava
Se soubesse que injetam crack pra politizar e destruir
Jamais teria dito: Sou órfão, meus pais morreram quando eu nasci

Perdoa Mãe, pelo meu olhar de ódio quando se drogava
Por te pedir num caixão, quando eu orava
Se soubesse que injetam crack pra politizar e destruir
Jamais teria dito: Sou órfão, meus pais morreram quando eu nasci

Nem lembro quantas vezes minha mãe ficou grávida
Quantos filhos ela deixou na maternidade, na alta
Quantos foram adotados, ficaram em abrigos
Quantos morreram em rituais, quantos ainda tão vivos
A última vez que vi meus pais, me pediram dinheiro
Otário, falei: Não chega perto de mim com esse cheiro
Dei lição de moral como o endinheirado podre
Que faz missão na África porque gera lucro com posts
Mentira, não jogam tijolo em polícia a mando do tráfico
Não querem sair do porto-seguro, serem internados
Pra muitos, cachimbo é anestésico, válvula de escape
Pras derrotas cotidianas na luta de classes
Se a droga devastasse da mesma forma a escória rica
O vício seria caso de clínica, não de polícia
Mudaria com eles com os dentes estragados
Pegando água da via pra lavar vidro de carro
Deviam morrer pelas vidas vividas em função do Crack
Que têm uma década apenas de longevidade
Pelos que têm que apelar pro estelionato da fissura
Inventando mentiras pra receber donativo na rua
Aí você, que tem parente vítima do vício
Pega a visão: Não desista dele, não jogue no lixo
Infelizmente, só compreendi a temática
Depois que as larvas devoraram meus pais numa cova rasa

Perdoa Pai, pelo meu olhar de ódio quando se drogava
Por te pedir num caixão, quando eu orava
Se soubesse que injetam crack pra politizar e destruir
Jamais teria dito: Sou órfão, meus pais morreram quando eu nasci

Perdoa Mãe, pelo meu olhar de ódio quando se drogava
Por te pedir num caixão, quando eu orava
Se soubesse que injetam crack pra politizar e destruir
Jamais teria dito: Sou órfão, meus pais morreram quando eu nasci

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