Paroles de 'Árvore da Vida' par beLLTe

Era só uma fenda e ruína
Onde me encontrei perdido
E com um machado me divide em dois
Quebrando todo esse laço
Esse tronco cai

Eu vi a fonte se esvaziar
Mesmo eu dizendo sai
Senti meu corpo latejar
E demorei pra reparar

Que essa droga de ferida no oblívio cai
A natureza morta
Indagação termina assim
A minha árvore da vida desaba no fim

E eu fui o primeiro louco
Que abri a boca de novo
Mas não pensei no que seguir em vista
Insista
Achava que viver no caos era intenção prevista
Finjo que todo esse vazio
Não tá na minha revista

Me agarrei no compromisso
Tentei ser mais forte
Se pá que tô me arrependendo de fugir da morte
Naquele corte profundo aprendi minha lição
Agora em partes eu sofro essa condenação

E eu me condenei de novo
Procurando glória
Metade tenta ter orgulho
E metade sai fora
Metade sabe o que eu passei
E metade se orgulha
Nem eu me orgulho dos meus atos
O passado embrulha

Já tô cansado de me arrepender de tudo
De novo ficar calado é mais um erro lá no fundo
E mesmo que eu me arrependa agora
Já tô cansado de escrever hit brincando de ser foda

Quando minha força vital se pôs ao chão
Junto a uma árvore trazendo a solidão
Eu vi minha fama meu caráter, risadas indo embora
E só notei minha persistência depois que eu sumi

E sabe eu me perdi
Tudo foi ao chão
Tentei me redimir
Anjos me dizem não
Também nem ligo o que aconteça
Mesmo que a fé seja em mim
Que a felicidade pereça

Sinceramente eu não ligo mais
Num embate interno entre o profeta e o capataz
Então me deixa em paz
Resolvo sempre, mas
Só da espaço pra eu largar os problemas pra trás

Eu nunca fui demais
Mas precisei de um cais
Pra descansar por um momento
E desistir jamais
Por isso os ideais
São como esses metais
Testam minha durabilidade opinando em meus finais

Era só uma fenda e ruína onde me encontrei perdido
E com um machado me divide em dois
Quebrando todo esse laço
Esse tronco cai
Eu vi a fonte se esvaziar
Mesmo eu dizendo sai

Senti meu corpo latejar
E demorei pra reparar
Que essa droga de ferida no oblívio cai
A natureza morta
Indagação termina assim
A minha árvore da vida desaba no fim

Então eu desisti de tentar
Não vai mudar
Faço errado minhas ações
E ninguém liga
Com game feito
Não tem conceito

Eu sou enfeito?
Vim passar sentimento
E não frase de efeito
Não tô isento dessa culpa
Então desculpa
Tô me enterrando
E tu insulta

Consulta
Eu cancelei
Então já deixei
Eu já superei
Falo isso em prantos com o que eu passei

Então cortou
Acelerou
Virou
Pensou a rima nem raciocinou
E diz sou sad né

Tu se acha mané
Pra falar que nem zé
Achando que é psicólogo
E logo
Eu ignoro se acha que a rima é ralé

Sabe o que é
É que o lado ruim ele alimenta
A vida aos poucos arrebenta
E a tenacidade aumenta

Então aceita
Porque falar de mim tá difícil
Desisti de levantar então deitado faço oficio

Enquanto eu me perco no próprio destino
Deixo de lado a verdade já ta difícil
Nem vale a pena levantar
Normalmente o hype bate
Mas não faz nem diferença quando o dia vira
Então deixa eu falar

Sinceridade aqui é vasta
Eu já passei tanto sufoco
Que nem dou um basta
E mesmo assim problema vem
Nunca vem
Solução do além
Ajudando alguém

Eu tô perdido
Não faz sentido
Eu falo tudo bem ajudo
E tô iludido
Achando que vou ter coragem de abrir a boca
Eu vou dar a loca

Aqui de novo sozinho
Acumulando a louça
Depois que tudo acontece
A solução não ta presente
E depois tu corre atrás de gente

Entende
Não tem a gente
Quando o agente é junto
Então da um surto
Porque pra se recompor já sumiu todo mundo

Era só uma fenda e ruína
Onde me encontrei perdido
E com um machado me divide em dois
Quebrando todo esse laço

Esse tronco cai
Eu vi a fonte se esvaziar
Mesmo eu dizendo sai
Senti meu corpo latejar

E demorei pra reparar
Que essa droga de ferida no oblívio cai
A natureza morta
Indagação termina assim
A minha árvore da vida desaba no fim