A Cara do Inimigo (part. Gog, DJ Tano e Volpo) est une chanson de Asfixia Social dont les paroles ont été innombrablement recherchées, c'est pourquoi nous avons décidé qu'elle méritait sa place sur ce site web, avec beaucoup d'autres paroles de chansons que les internautes souhaitent connaître.
Acordei mais cedo hoje, ainda era noite
Com a cabeça maquinando à milhão. Usei asfixia
O efeito: Correria. Uma droga pesada, percepção
Tou vendo tudo, mas a visão traz sofrimento, mano
Saí então pra começar o dia
Pedi a Deus abençoar, nessa cidade onde nada se sabe
Ligeiro desde a hora 0. Olho aberto
Não vacilo na proteção, nem mesmo e muito menos na sintonia
Onde há luz, há sombra. Meu mano, cê tá ligado
Poder e violência, caos São (são)
São 6 horas da manhã, olho pro lado, o clima é tenso
O inimigo camuflado, estou cercado Aí
Vejo pessoas diferentes, sendo iguais. E de repente
Eles tão vendo a minha mente. Altamente, periculosa
E eu vejo a cara, Eu vejo a cara do inimigo!
Enquanto a música soa, uma hipnose coletiva no ar!
A ignorância busca então impor sua força! E o lixo é defendido pra contaminar!
O inimigo acima da lei, fazendo a lei, pra enriquecer com o que é ilícito!
Assuma qual seu lado no conflito e veja a cara do inimigo!
Sufoca, coloca a corda no pescoço
Provoca pânico, medo, alvoroço
Tremor, terror. Invadem a mente
Nos faz sentir frágeis, impotentes
Seguir em frente é o nosso grande desafio
Prosseguir, fogo no pavio!
Acionando a ogiva, vida, vida bandida
Meu rap é merthiolate na ferida!
Quem é o inimigo? Quem é você?
Que assombra, transtorna meu proceder
Parece fácil detectar, mas não é
Abala meu equilíbrio, desmonta minha fé
Café da manhã, ele lá no jornal
No almoço, no comentário editorial
No jantar, no jornal nacional
No homem de bem repleto de mal!
No pensamento negativo, no arsenal do efetivo
Na merenda nada nutritiva, na mentira repetitiva
No agronegócio, no balanço do sócio
Na fofoca da net, na boca, marionete
Que repete, repercute o que o comédia incute. Cara, voz. Pensamento
O inimigo é nojento. O inimigo é nojento!
Enquanto a música soa, uma hipnose coletiva no ar!
A ignorância busca então impor sua força! E o lixo é defendido pra contaminar!
O inimigo acima da lei, fazendo a lei, pra enriquecer com o que é ilícito!
Assuma qual seu lado no conflito e veja a cara do inimigo!
De volta às ruas após condenação por tráfico de pensamentos
Vejo armas, dinheiro, prostituição, álcool e necessidade
É assim: Quem cria a miséria exibe com sobra
É o comércio do erro sorrindo no seu enterro. Se liga
Tentar a sorte aqui é azar. Do lado errado é a morte
O sistema armado é forte, e é preciso de se organizar
Tá passando o efeito, abstinência de asfixia!
Já que estou com overdose, de desgosto. Que desgosto!
Tido como ladrão por não ser refém
Marcado aos golpes da tortura, declarado morto
Ressuscitado pelo exército das ruas
Asfixia: Fita pesada vicia e blinda a mente
Efeitos colaterais como um nó na cabeça
Onde a maioria vê riqueza, eu vejo exploração e dor
O esforço do trabalhador, que ignora a dor
E busca viver felicidade em cada instante
Na produção asfixia social & gog
Memórias profundas da plantação, do som
Relatos da família na roça carpindo. Uma enxada na mão
E eu vou com um microfone na mão, na missão!
Plantando pra alimentar, municiar o espírito
Energia que gera um soco pra revolucionar!
Ondas sonoras no ar, pra inspirar, deslocar. Sintoniza a visão!
E eu vejo a cara... Eu vejo a cara do inimigo!
Enquanto a música soa, uma hipnose coletiva no ar!
A ignorância busca então impor sua força! E o lixo é defendido pra contaminar!
O inimigo acima da lei, fazendo a lei, pra enriquecer com o que é ilícito!
Assuma qual seu lado no conflito e veja a cara do inimigo!
Terceiro milênio. Procure não estacionar sua vida
De carro e celular à prestação
A dívida com a educação se a torna a chave do crime, agindo logo ali
Na má escola, não há escolha
Uns funcionaram, outros funcionários não
Nem se ligou quem é o patrão. Né não?
A armadilha do sistema na ostentação daquilo que adiante é vazio e sem valor
Se até nas escolas que querem fechar não se perdoa a merenda
Quem diria o professor. Do conforto do sofá pra cadeia alimentar
É 1, 2. É o abismo, entre o 1% e o 99%, no esquecimento
Eis então um novo pensamento. Libertação
A não contaminação por tráfico de influência e cocaína
Nas indas e vindas das vias aéreas. Em seus helicópteros
Igrejas fundamentalistas buscam diferenças pra que odiai-vos uns aos outros
Enquanto eles amam o dízimo, e acabam dizimando os mais pobres
Poucos pela mudança, muitos pelo poder
Setores industriais que bancam adversários iguais
A privatização do que é público, é teu, é meu, é seu, é nosso. Um estado militar
A riqueza natural pro privilégio de poucos. A privação e o extermínio
De indígenas, quilombolas, sem teto, sem nada. Culturas em extinção
Vozes de uma maioria modulada
Pelos muros, câmeras, balas
Que nos separam covardemente daquilo que é nosso por direito
Do Brasil à faixa de gaza. De juazeiro à canudos, quixeramobim
De antonio conselheiro à lampião, inspiração
Tipo zapata, zumbi, omar mukhtar, malcom-x, mandela, martin, mariguela
Apenas maneira, filtros de uma nova visão
Que tem o povo como centro, da educação à vontade de mudar
E não, gente conservadora, moralista, engedrada na mídia
Que sonega imposto e deve bilhões aos cofres públicos
Atropela e mata alcoolizado e ainda é a vítima
Porque a justiça aqui só serve pra quem escreve a lei!
A ideia é se acomodar. Não se incomodar. Em sustentar
Mega corporações internacionais
Em trabalhar pra pagar pela extorsão e pelo imposto
Pagar pelos juros na conta pública aos bancos
Estilo democracia da imposição
Falsificaram a sensação da libertação pra dominação
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